A sequência calma de acordes menores,
me trouxeram a mente, assim meio sem querer
as memórias póstumas de quem ainda vive....
meu passado que já foi enterrado.
Ainda me lembro das histórias que contava pra mim mesmo
e que tornavam o meu imaginário tão real
que seria capaz de tocar se quisesse.
O piano discreto parece querer falar por mim
Os primeiros refrões, as primeiras canções
Alimentam a vontade enorme de te trazer
aqui perto....As composições feitas a meia luz
a letra trêmula, talvez uns rabiscos apenas
mas que muito diz e muito quer dizer...
Ainda lembro das pegadas na areia
daquele primeiro dia que me senti livre
A água batendo nos pés, sensação fria
Os pés molhados tocando a estrada quente.
Lembraças... tudo lembranças
Capacidade incrível de eternizar
o que já se foi e que nunca morreu...
Diego Alves Elias (24/05/2010)
as 23:53
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Acordes menores
by
Diego Alves Elias
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